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A História da Coca Songtext
von Bia Bedran

A História da Coca Songtext

Uma vez, um menino foi passear no mato
E apanhou uma abóbora redonda
Que naquele tempo tinha o nome de coca

Chegou em casa, deu a coca de presente pra avó
Que a preparou e comeu
Mais tarde sentiu fome o menino
E voltou pra pedir a coca cantando

Minha avó, me dê minha coca
Coca que o mato me deu
Minha vó comeu minha coca
Coca, recoca que o mato me deu

Mas a avó que já havia comido a coca
Não tinha outra coisa pra dar, deu-lhe um prato de angu
O menino não gostava de angu
Jogou angu na parede e saiu

Mais tarde ele se arrependeu porque deu fome
E ele voltou pra pedir o angu
Cantando assim pra parede


Parede me dê meu angu
Angu que minha avó me deu
Minha avó comeu minha coca
Coca recoca que o mato me deu

Mas a parede era muito mais esperta que o menino
Já havia comido todo o angu
Não tinha outra coisa pra dar
Deu-lhe um pedacinho de sabão

O menino não gostou da troca
Mas botou o sabão no bolso e seguiu o seu caminho

Lá adiante encontrou uma lavadeira
Lavando roupas sem sabão
Então ele disse
Logo você lavadeira, lavando roupa em sabão?
Tome este sabão pra você

A lavadeira aceitou
Logo depois ele se arrependeu porque sua roupa estava suja
E ele voltou ′pra pedir o sabão, cantando


Lavadeira me dê meu sabão
Sabão que a parede me deu
Parede comeu meu angu
Angu que minha avó me deu
Minha avó comeu minha coca
Coca recoca que o mato me deu

Mas a lavadeira já havia gasto todo o sabão do menino
Não tinha outra coisa pra dar, deu-lhe uma navalha
O menino colocou a navalha afiada no bolso
E seguiu o seu caminho

Lá adiante encontrou um cesteiro
Fazendo o cesto de cipó de árvore
Só que ele não tinha faca
Ele cortava cipó com os dentes

Então o menino disse
Nossa! Cesteiro, você vai quebrar toda a sua dentadura
Tome esta navalha pra você
Mais tarde, ele se arrependeu
Porque sua barba estava crescendo

Então ele voltou pra pedir a navalha
Cantando assim pro cesteiro

Cesteiro me dê minha navalha
Navalha que a lavadeira me deu
Lavadeira gastou meu sabão
Sabão que a parede me deu

Parede comeu meu angu
Angu que minha avó me deu
Minha avó comeu minha coca
Coca recoca que o mato me deu

Mas o cesteiro havia quebrado ao meio
A navalha do menino
Não tinha outra coisa pra dar, deu-lhe um cesto

O menino botou o cesto na cabeça
E foi andando, andando
Lá adiante, encontrou um padeiro que fazia o pão fresquinho
E botava o pão no chão

Fazia o pão fresquinho e botava o pão no chão
O menino não se conformou
E deu o cesta pro padeiro
Logo depois ele se arrependeu

Esse menino sempre se arrependia de dar as coisas
E voltou cantando

Padeiro me dê meu cesto
Cesto que o cesteiro me deu
Cesteiro quebrou minha navalha
Navalha que a lavadeira me deu
Lavadeira gastou meu sabão
Sabão que a parede me deu

Parede comeu meu angu
Angu que minha avó me deu
Minha avó comeu minha coca
Coca recoca que o mato me deu

Mas o padeiro havia vendido o pão junto com o cesto
Não tinha outra coisa pra dar, deu-lhe um pão
Dessa vez o menino não estava com fome
Botou o pãozinho no bolso e seguiu o seu caminho

Lá adiante encontrou uma moça pobre, morrendo de fome
Sem nada pra comer
O que é que o menino fez?
Deu o pão

E logo depois se arrependeu e voltou cantando

Moça me dê meu pão
Pão que padeiro me deu
Padeiro vendeu meu cesto
Cesto que o cesteiro me deu
Cesteiro quebrou minha navalha
Navalha que a lavadeira me deu

Lavadeira gastou meu sabão
Sabão que a parede me deu
Parede comeu meu angu
Angu que minha avó me deu
Minha avó comeu minha coca
Coca recoca que o mato me deu

Mas a moça já havia comido o pão
Não tinha outra coisa pra dar, deu-lhe uma viola
Ah, dessa vez o menino gostou
Subiu com a violinha no galho mais alto de uma árvore
E pois se a cantar e a tocar

De uma coca fiz angu
De angu fiz um sabão
De sabão fiz uma navalha
De uma navalha fiz um cesto
De um cesto fiz um pão
De um pão fiz uma viola

Dingli, dingli que eu vou pra Angola
Dingli, dingli que eu vou pra Angola
Dingli, dingli que eu vou pra Angola
Dingli, dingli que eu vou pra Angola

Dingli, dingli que eu vou pra Angola (ê, violinha gostosa)
Dingli, dingli
(Com a minha violinha) que eu vou pra Angola
(Eu vou embora) dingli, dingli que eu vou pra Angola
(Lá vou eu) dingli, dingli
(Por esse mundão grande, sô) que eu vou pra angola

(Eta, mundo bão) dingli, dingli que eu vou pra Angola
(Eta violinha gostosa) dingli, dingli que eu vou pra Angola
(Ai minha viola) dingli, dingli
(Eu vou com você lá pra longe) que eu vou pra Angola

Dingli, dingli que eu vou pra Angola
Dingli, dingli que eu vou pra Angola

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